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“Música Urbana”: Conheça esse termo!

Música Urbana é o termo usado para músicas que são desenvolvidas e tornam-se populares nos ambientes urbanos, podendo ser: Trap, Rap, Pop, Funk, Hip-Hop, K-POP, R&B e Reggaeton.

Que tal conhecer um pouco mais sobre cada um desses gêneros?!

HIP-HOP

Hip Hop é uma subcultura, que surgiu nas comunidades afro-americanas nos subúrbios de Nova York na década de 70. Os jovens que viviam em situação de violência e criminalidade, só tinham as ruas como lazer, onde encontraram na música, poesia, dança e na pintura uma forma de manifestação de sua realidade e contestação.

Aos poucos, as duplas de MC’s e DJ’s começaram a ganhar destaque nas discotecas ao travar competições de rap entre si. Os grafites nos muros se tornaram a expressão da cultura hip hop, e o break se tornou a dança que se espalhou por toda as cidades, chegando aqui no Brasil, mais especificamente nas ruas da cidade de São Paulo. O metrô São Bento, onde os artistas faziam suas performances para quem passasse nas ruas, se tornou o lugar de berço dessa cultura aqui, nos proporcionando artistas como Thaíde, DJ Hum, Racionais MC’s, Rappin Hood. Mas o que marcou a chegada do movimento no Brasil, foi o disco Hip-Hop Cultura de Rua, onde vários rappers participaram.

Na música, as letras abrangem diversos protestos políticos, trazendo a questão da pobreza, racismo, tráfico de drogas, educação e experiências vividas pela comunidade da periferia. O Hip-Hop se tornou a expressão mais famosa em termos musicais, espalhando-se pelo mundo todo, obtendo também diversos subgêneros como: rap, trap, funk carioca e Electro.

RAP

Sendo um dos mais famosos subgêneros do Hip-Hop, o Rap é um discurso rítmico com poesia e rimas. O termo vem da junção entre as palavras “rhythm and poetry” (Ritmo e poesia). Foi na Jamaica, em 1960 que se originou, logo quando surgiram os sistemas de som. Estes eram colocados nas ruas para animar os bailes. Mas foi em 70, que o DJ jamaicano Kool Herc trouxe essa moda para Nova York, se espalhando assim nas mais diversas classes sociais.

Sendo um dos poucos estilos musicais onde o texto é mais importante do que melodia, o Rap abrange diversos assuntos sociais e políticos. Suas principais características são os samples, que podem ser pequenos pedaços do instrumental ou vocal de uma outra música já existente. Antigamente, as letras falavam apenas de assuntos sobre festa e diversão, porém hoje em dia isso foi substituído por assuntos como desigualdade social e combate ao racismo.

Além de grandes nomes internacionais como: Jay-Z, Kanye West, 50 cent, Nicki Minaj e Cardi B, podemos citar também grandes artistas brasileiros que se destacam nesse estilo, como: Djonga, Emicida, Mano Brown, Tássia Reis e Criolo. Além de Xamã, que ganhou o título de rapper mais ouvido no Brasil no Spotify, acumulando mais de 5.8 milhões de ouvintes mensais.

TRAP

Sendo um dos principais subgênero do Rap, o Trap se originou na década de 2000, com o DJ Paul no sul dos Estados Unidos. A palavra “trap” é, na verdade, uma gíria americana usada para designar localidades perigosos,

Apesar de muito confundido com o Rap, o Trap é um estilo mais instrumental, podendo existir diversas combinações de ritmos, sons, incorporações de corda, sopro, teclado e muitos outros instrumentos. Suas principais características são os efeitos que distorcem a voz e batidas graves, acompanhadas de muita rima.

Alguns exemplos que podemos citar nesse estilo são: Travis Scott, XXXTentacion, Drake, além de grandes destaques brasileiros também, como: Raffa Moreira (Lik Raff), Emerson Rosa, Rare Kidd, Ryno, French Carti, Klyn e Moah.

FUNK CARIOCA

O funk surgiu através da Soul Music, no final da década de 60. Mas foi a partir da década de 80, devido ao novo estilo popular na Flórida, o Miami Bass, que o funk foi se tornando diversificado com batidas fortes e movimentos de dança sincronizados. Ao decorrer dos anos, foi ganhando diversas modificações e subgêneros, até chegar em um que conhecemos bem hoje, que é o Funk Carioca. Apesar de ainda sofrer muito preconceito por ser um estilo que se originou das favelas mais pobres do Rio de Janeiro, o funk carioca vem ganhando muito espaço e reconhecimento mundial, podendo destacar a Europa e Estados Unidos.

Suas letras vão desde quebra de tabus até as realidades das favelas e seus moradores, revelando diversos artistas e protagonizando polemicas que incomodavam e ainda incomodam a sociedade brasileira. Atualmente, o funk carioca se divide em vários subgêneros como o funk melody, funk ostentação, funk proibidão e new funk.

Alguns exemplos que podemos citar são: Anitta, Ludmilla, Kevinho, Lexa, MC Catra, MC Guimê entre diversos outros.

REGGAETON

O reggaeton surgiu na década de 90, em Porto Rico. Nessa época, artistas começaram a ser influenciados por pela música latina, hip-hop e dancehall, se tornando popular. As principais características desse estilo são misturar inglês e espanhol. As letras podem ser sobre sexo, até racismo, drogas, crime e religião.

O mundo ganhou uma amostra do reggaeton nas décadas de 2000 com o grande hit “Gasolina” de Daddy Yankee, e voltou a ser muito tocada devido a participação de Justin Bieber no hit “Despacito” em 2017, canção de Luis Fonsi. Foi em 2004 com o grupo mineiro Señores Cafetões que o regaaeton ganhou sua primeira música aqui no Brasil. Recentemente, a artista que ama usar esse estilo em suas músicas é a Anitta.

POP

A música pop é um termo usado para se referir a música popular surgidos no povo, que que originou na década de 1950 nos Estados Unidos e Reino Unido.

Suas principais características são marcadas pela estrutura da escrita básica que envolve verso-refrão, batidas repetidas, riffs, além de que podem incorporar mais de um estilo ao mesmo tempo, como: R&B, Soul, country, rock, e muitos outros estilos. Suas letras com temas universais, podem atrair facilmente qualquer ouvinte.

Dentro desse estilo, podemos citar diversos artistas, como por exemplo os conhecidos como “Reis do Pop” Madonna e Michael Jackson. Além de artistas como Ariana Grande, Britney Spears, Christina Aguilera, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Iza, Sandy, entre muitos outros internacionais e nacionais.

R&B

Introduzido nos Estados Unidos no final da década de 1940, pela revista Billboard, o termo substituía a chamada “Race Music”, que, na época, representava músicas de origem afro-americana, reflatindo, assim, o status segregado da sociedade norte-americana. Enquanto isso, nos anos 2000, o R&B Contemporâneo já dominava as paradas musicais, com o auxilio de nomes como Alicia Keys, Beyoncé, Bruno Mars, Chris Brown e Usher.

No Brasil, Cassiano, Jorge Ben, Djavan, Tim Maia, Sandra de Sá e outros importaram o R&B, é claro que com o famoso “jeitinho brasileiro” e miscigenado de ser. Mas, embora o estilo tenha influenciado tantos músicos, ele se manteve afastado dos holofotes, por exemplo. Assim, ele nunca havia sido considerado um ritmo brasileiro, até o surgimento de artistas que, enfim, passaram a defendê-lo.

De um tempo para cá, é possível notar que o R&B contemporâneo tem crescido cada vez mais na indústria fonográfica brasileira, e é atualmente representado por Alt Niss, Bivolt. Iza, Luccas Carlos e mais.

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